Viagem ao passado pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa

Foi no dia 18 de  março  de 2015 que os alunos  das turmas A, C,F e G do 7º ano do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, acompanhados por 6 professores, realizaram uma visita de estudo às gravuras rupestres do Parque Arqueológico do Vale do Côa, no âmbito da disciplina de História. Como pretendido no roteiro do itinerário, visitámos o Museu do Côa onde foi possível observar a interseção paisagística do Rio Côa e do Rio Douro. O edifício apresenta uma forte interação com a paisagem, desenvolvendo-se em quatro pisos dividido por 6 salas de coleções. Este museu promove o Património Histórico e Cultural do Parque Arqueológico e Cultural do Côa, considerado Monumento Nacional em 1977 e  Património  da Humanidade, em 1998, pela UNESCO. As excelentes características arquitetónicas, o contacto direto com os materiais e a permanente interatividade na explicação dos artefactos expostos, proporcionaram o alargamento dos nossos conhecimentos sobre o quotidiano do Homem do Paleolítico Superior e a consolidação de alguns tópicos trabalhados em contexto de sala de aula .A arte rupestre do Vale do Côa clarificou a vida social, económica, e “religiosa” dos nossos primeiros antepassados, numa altura em que a vida quotidiana era muito difícil. À tarde, visitámos a Estação Arqueológica de Castelo Melhor/Núcleo da Penascosa. As turmas foram divididas em grupos e deslocadas, alternadamente, em jipes de 8 lugares para o Núcleo Rupestre deste local. Percorremos dez quilómetros para chegar ao destino e durante a viagem foi possível observar a flora da região e esclarecer algumas dúvidas sobre as pinturas ao ar livre, com os professores acompanhantes e os respetivos guias. Nas primeiras rochas alertaram-nos para a existência de alguns animais gravados, entre eles o auroque, o cavalo, o bode, o veado e algumas figuras antropomórficas esquematizadas. Junto ao Côa e ao longo do Vale recuamos ao tempo dos nossos antepassados e aos seus habitats naturais. Todos tivemos oportunidade de observar e fotografar diversas gravuras que hoje integram um valioso património a nível mundial, visto ser o mais importante conjunto de gravuras paleolíticas ao ar livre. No regresso, professores e alunos, expressaram o seu elevado grau de  satisfação  pela  experiência e  pelas aprendizagens consolidadas. A visita promoveu o convívio entre alunos de turmas diferentes e será recordada com memórias muito agradáveis pela simpatia e a forma acolhedora como todos nos receberam.

Adriana Neves, 7º C

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