EMRC organiza visita de estudo de dois dias a Aljubarrota e Lisboa

O grupo de E.M.R.C. organizou uma visita de estudo para os alunos do 7.º e 8.ºs anos da Escola Secundária Emídio Garcia (em conjunto com o A.E. Miguel Torga), nos dias 10 e 11 de Abril, com escala em 14 de Agosto de 1385, data da batalha de Aljubarrota, no Centro de Interpretação com o mesmo nome. Antes, passagem mesmo em frente ao mosteiro da Batalha, que Dom João I mandou erigir em jeito de agradecimento pela vitória na famigerada peleja, que pôs cobro às veleidades de “nuestros hermanos”. Entre tácticas do quadrado se despacharam castelhanos aos milhares, que viram com quantos paus se faz uma canoa e, arrumados que ficaram, afugentou-se o perigo que pairava sobre a soberania do reino e a crise que se instalara dois anos antes. Isto de Espanha, já se sabe desde aí – e desde dantes -, nem bons ventos nem bons casamentos, Dom Fernando que o diga que deixou filha casada em Castela. À chegada à capital, visita guiada ao mosteiro dos Jerónimos, com vista privilegiada para a aposta nos Descobrimentos, como era desejo de Dom Manuel I (na esteira de Dom João II), sobretudo, para as viagens gloriosas de Vasco da Gama, primeiro, e de Pedro Álvares Cabral, logo depois, ao Brasil. Os alunos aprenderam a história, desde as guerras Fernandinas, passando pelas “facadinhas no matrimónio” de Dona Leonor e as heroicidades de Nuno Álvares Pereira e Dom João I, mestre de Avis, até às aventuras marítimas do – lá está – “venturoso” do Manuel, que quis dar à cidade de Lisboa – e ao seu reinado – um mosteiro de acordo com a importância da capital do reino e da demanda das descobertas. Ficou-lhe o nome por honrarias a São Jerónimo e que, após demorada construção, foi doado à ordem dos monges de São Jerónimo. Mais cientes da História, atravessaram os alunos a avenida para visitar o museu da electricidade, no meio de turbo-geradores, correntes de dínamo e caldeiras inglesas, tudo ao estilo “revolução industrial”, até o tijolo que reveste o edifício, ora por dentro, ora por fora. A noite foi bem passada no Seminário dos Espiritanos, na Quinta da Aguilha, em Paço d’Arcos, entre a água que mistura o atlântico e o tejo e a serra de Monsanto. O day after trouxe ida à Luz, almoço no shopping do Colombo –  que deve dar voltas no túmulo – e o regresso a Bragança e à vida de todos os dias, esperamos todos, mais enriquecidos pela experiência vivida, pela consciência histórica e pela lição aprendida.

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